Chegou-nos cópia de uma reclamação apresentada por um cidadão com legítimas razões de queixa da sua situação enquanto excluído do sistema de saúde familiar, embora cumprindo as suas obrigações fiscais e de cidadania exactamente como todos os outros que já têm acesso a médico de família. Damos à publicação o documento com a respectiva transcrição face à dificuldade de leitura e apresentamos também mais uma resposta "chapa 5", ilustrativa da atenção que estas reclamações merecem junto da Administração.
Como resulta claro da texto da reclamação, toda a ênfase é posta na exigência dos "mesmos direitos que assistem aos restantes utentes". A resposta,porém, limita-se a justificar os preparativos para os procedimentos tendentes ao aborto (felizmente, sem sequência afinal) mas não tem uma única palavra sobre a essência da reclamação. Fica a ideia de que o sistema de reclamações da Administração Regional de Saúde do norte está doente - parece padecer de... autismo.
A reclamação
«O motivo da reclamação tem a ver com o facto de ter ouvido falar da possibilidade de no Centro de Saúde de Paredes se praticar a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).
Como utente deste Centro de Saúde, cartão de utente número XXX, sem médico de família, protesto contra esta possível alocação de meios, em detrimento de um aumento de médicos de família.
Considero-me, portanto, um cidadão de 2ª, por esta inaceitável discriminação e exijo os mesmos direitos que assistem aos restantes utentes.»
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A resposta
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
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