sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Sexta-feira, 7 de Dezembro, 21h00 - salão do centro paroquial


No dia 7 de Dezembro, Sexta Feira, pelas 21h00, terá lugar um encontro pró-Vida no salão paroquial de Paredes (centro pastoral Nª Srª da Conceição), junto à igreja matriz.
O objectivo deste encontro aberto é debater ideias sobre novas medidas a tomar em relação ao anunciado programa de aborto químico no Centro de Saúde de Paredes por contraponto às suas graves carências, nomeadamente à falta de médicos de família.

Espera-se que este encontro junte o maior número de pessoas motivadas para a defesa activa de um centro de saúde ao serviço da Vida, ao serviço de Paredes e dos paredenses.


quarta-feira, 28 de novembro de 2007

DN: «Aborto é metade do esperado»

2007/11/28 | 08:33
Em Portugal os números indicam que serão dez mil por ano, o que corresponde a metade do previsto pelos especialistas

terça-feira, 27 de novembro de 2007

cidadãos de Paredes opõem-se à priorização do "aborto" em detrimento da "saúde familiar"

Esta quarta-feira 28/11, ao fim da manhã, será entregue em mão no Centro de Saúde de Paredes uma carta dirigida ao Director da A.R.S. norte. Circulada em pouco tempo e pouquíssimos locais, vai subscrita por mais de uma centena de cidadãos que exigem uma resposta - uma resposta urgente, ao contrário do que tem acontecido com as participações no mesmo sentido já registadas no "livro de reclamações". Se tal não acontecer, outras medidas deverão ser anunciadas em breve. O texto da carta é como se segue:

«Exmº Senhor Director da Administração Regional de Saúde do Norte

Saberá V. Ex.ª das graves carências do Centro de Saúde de Paredes, há muito sentidas por uma população com cerce de 10.000 pessoas sem acesso a médico de família. Assim, os cidadãos abaixo assinados vêm respeitosamente requerer a V. Exª o aumento do quadro médico e de enfermagem e o abandono do projecto de realização de abortos no Centro de Saúde de Paredes. O “serviço de aborto” de proximidade não corresponde a uma necessidade real da população e desvia recursos de áreas verdadeiramente prioritárias para os utentes e que carecem de atenção. Este projecto de “aborto no centro de saúde” colide também com os desejos e sentimentos desta população, democraticamente expressos no referendo nacional de 11 de Fevereiro de 2007.»

Paredes pela Vida
Portugal pro Vida

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Quando o poder delira...


Quidquid delirant reges, plactuntur Achivi

Não estará o "poder" a delirar quando - apesar da "guerra do défice" - é capaz de mobilizar meios para o proselitismo pró-aborto em regiões menos permeáveis ao seu desvario ideológico...
... mas se demite de cumprir o mais básico da sua natural missão - garantir o acesso universal ao serviço nacional de saúde, inscrito na Constituição?

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Eis, em suma, o que este governo se prepara para fazer em Paredes:

- desiste de satisfazer os pedidos de médico de família da população (esta,por sua vez, começa a desistir de os apresentar sequer...)

- mas insiste em "evangelizar" esta região para o "admirável(?) mundo novo" do aborto a pedido, facilitando o acesso com uma dispendiosa "via verde" para quem, no primeiro meio ano, se revelou mais refractário à "cultura da morte"


O poder em Portugal ensandeceu.
O "Rei" vai nu.
O poder está nu.

Resistir ou morrer!

domingo, 18 de novembro de 2007

Movimento de Cidadãos em Defesa do Centro de Saúde de Paredes

É pública e notória a falta de pessoal médico e de enfermagem nos Centros de Saúde da região do Vale do Sousa, o que se traduz - por exemplo - em cerca de 10.000 cidadãos sem acesso a médico de família apenas na área de influência do Centro de Saúde de Paredes. Tais carências traduzem-se em longas esperas para os que têm a sorte de estar inscritos. Os outros vêm-se na necessidade de recorrer a clínicas privadas, cada vez em maior número, naturalmente com custos mais elevados. Esta realidade prefigura uma discriminação inaceitável entre cidadãos igualmente cumpridores das suas obrigações para com o Estado, os quais vêm assim desigualmente respeitados os seus direitos de acesso à saúde.

Desde Setembro têm circulado na imprensa nacional e regional notícias não desmentidas sobre a intenção governamental de criar um serviço de aborto químico em diversos centros de Saúde dos vales do Sousa e Tâmega. Estas notícias conduzem-nos necessariamente a duas conclusões:

- a primeira é a de que existem finalmente recursos para investir no reforço dos serviços públicos de saúde na região;
- a segunda conclusão é de que as prioridades na afectação destes recursos não pretendem servir as necessidades das populações, mas ao canalizar estes recursos para o reforço da "rede pública do aborto", mostram estar mais preocupadas em servir interesses ideológicos que nada têm que ver com os cidadãos desta região, nem com a promoção da saúde pública.

Com esta política a Administração Regional de Saúde do Norte dá sinais muito preocupantes de desvalorização das necessidades urgentes dos milhares de cidadãos sem acesso ao sistema público de saúde, para se colocar despudoradamente ao serviço duma campanha ideológica de promoção do aborto numa região onde as primeiras estatísticas revelam pouca adesão, ao contrário o que sucedeu em Lisboa e Vale do Tejo.

Foi neste contexto que surgiu o presente movimento espontâneo de cidadãos, independentes de quaisquer partidos políticos, interesses económicos ou credos religiosos. O nosso movimento de cidadania visa denunciar uma grave inversão de prioridades por parte da A.R.S. do norte, afirmar a total perda de confiança nos responsáveis pela área de saúde materna, e exigir que antes de qualquer iniciativa de promoção do aborto nos centros de saúde, a administração resolva primeiro as graves carências da rede de cuidados primários nesta região. Pare este efeito estamos a promover um conjunto de iniciativas para as quais pedimos o maior apoio por parte dos utentes e especialmente pelos excluídos do acesso a médico de família.

Em concreto propomos-lhes que:

- distribuam esta mensagem pelos vossos contactos pessoais e pelos emails do maior número de pessoas da região potencialmente afectadas por esta situação;

- imprimam e dêem a assinar esta carta que pretendemos enviar ao Director da Administração Regional de Saúde do norte;

- nos enviem os vossos contactos e sugestões por email para: portugalprovida@gmail.com

- subscrevam este blogue para se manterem ao corrente das informações que forem saindo;

- imprimam e distribuam para afixação nas montras e portas dos estabelecimentos da região a seguinte folha que dará o sinal externo e visível desta campanha que, sendo regional, não deixará de atrair sobre Paredes a atenção do país.

- nos comuniquem a vossa disponibilidade para ajudar na preparação de algumas acções de maior visibilidade;


Os Cidadãos Unidos jamais serão vencidos! Vamos lutar pela igualdade no acesso à saúde, contra o abandono a que esta região tem sido votada, excepto quando se trata agora de promover uma política de aborto que este povo nas urnas maioritariamente rejeitou, deixando para depois aquelas que são as mais verdadeiras e urgentes necessidades das pessoas, dos cidadãos, dos contribuintes.