No dia 7 de Dezembro, sexta-feira, pelas 21h00 terá lugar um encontro aberto no Centro Pastoral Nossa Senhora da Conceição (salão paroquial) na cidade de Paredes. Este encontro visa contribuir para uma maior tomada de consciência da população paredense e tomar uma decisão sobre o próximo passo da campanha resistência cívica ao programa de aborto químico no Centro de Saúde de Paredes. Em cima da mesa estará uma proposta de realização de um referendo local por iniciativa dos cidadãos.
Este é mais um passo de uma série de acções realizadas durante os últimos dois meses, incluindo cartas, "abaixo-assinados", sensibilização da população, contactos com o pessoal médico, administrativo e de enfermagem, intervenção na imprensa, preenchimento preventivo do livro de reclamações do Centro de Saúde. A população tem demonstrado assim a sua solidariedade com os profissionais do Centro de Saúde, praticamente todos objectores de consciência, e que não terão sido consultados ou sequer informados antes do anúncio do projecto de "via verde para o aborto de proximidade" pela Administração Regional de Saúde norte (ARS-norte) em finais de Setembro.
Os cidadãos de Paredes sentem uma grande preocupação perante a desvalorização das suas reais dificuldades, nomeadamente a falta de médico de família para 10.000 utentes e os longos tempos de espera por consulta ou atendimento de "urgência". Não comprendem a extrema prioridade - com a correspondente dotação orçamental - atribuida pelo responsável pela área de saúde materno-infantil da ARS-morte... ao aborto! Actualmente Paredes, Penafiel e Amarante dispõem de apenas uma maternidade. Mas o Governo propõe agora que cada concelho tenha o seu Centro de Aborto.
Qual é a lógica de colocar os serviços que supostamente se pretendem incentivar (apoio à natalidade) mais longe das pessoas (levando a cada vez mais partos nas ambulâncias); e trazer para a sua proximidade aquilo que os nossos governantes diziam querer minimizar (o número de abortos)?
Sendo certo que hoje é tão legal o novo "direito a abortar" como o velho "direito a um médico de família", com que fundamento o novo direito se sobrepõe ao velho? Como se mobilizam novos recursos para o aborto e não se atende antes aquela que, no caso de Paredes, é a necessidade mais gritante e urgente da generalidade das pessoas?
Estas e outras questões serão tratadas na reunião da qual se espera que resulta um plano de acção concreta e o envolvimento activo dos paredenses na defesa do seu Centro de Saúde como casa aberta à Saúde e à Vida - que sempre foi e se espera que continue a ser.
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
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